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Você é a sua própria marca, afinal, tudo é sobre posicionamento

Se você quer aprender a posicionar a sua marca, é preciso entender um pouco mais sobre branding

Muito se tem falado sobre posicionamento e branding na internet nos últimos tempos, afinal, não foram poucas as marcas que decidiram repaginar design e se posicionar de novas formas em suas comunicações. Vimos mudanças na logo do Ponto Frio, que passou a se chamar apenas Ponto, redesign da logo do Nubank, adições ao universo da marca de Casa Bahia, com o avatar Baianinho e Sam, a assistente virtual da Samsung.

 

Já por aí podemos ver uma tendência para as marcas: investimento em branding e posicionamento de marca. Mesmo que você não tenha o tamanho de mercado como as empresas citadas, dá sim para fazer investimentos em branding e estratégias de posicionamento que são voltadas para o seu nicho, de forma a agregar ainda mais valor para a jornada de compra do seu cliente.

 

Quem não é visto não é lembrado

 

Vamos para o início: branding nada mais é o conjunto de ações empresariais que estão alinhadas ao posicionamento, propósito e valores da marca. Para Seth Godin, uma marca é “um conjunto de expectativas, memórias, histórias e relacionamentos que, juntos, são responsáveis por fazer o consumidor escolher um produto ou serviço em vez de outro”, ou seja, o papel do branding é ajudar a definir e a criar um universo único e desejável para o seu negócio.

 

Um exemplo de branding na prática pode ser visto, por exemplo, em quando uma empresa consegue ter uma experiência de compra em que todos os pontos de contato da marca estejam alinhadas com o universo da marca: uma identidade visual alinhada e clara, sempre presente, atendimento com padrão e qualidade em todos os canais, redes sociais com conteúdo que transmita a personalidade da marca, utilização de bandeiras e causas que a marca genuinamente acredita, geração de uma comunidade de fãs da marca que agregam valor no processo de compra e muito mais.

 

Olhe para a Melissa, uma marca que conseguiu se consolidar com um modelo inovador de calçado, com um cheirinho característico da marca, com matéria prima única, atendimento especializado e muita personalização. Memórias nostálgicas aparecem para muitas mulheres que passam em frente a loja e sentem o cheirinho de Melissa, ainda presente no imaginário do público, mesmo depois de tantos anos e um posicionamento muito mais direcionado para o público jovem de hoje.

 

Branding é sobre fazer com que a sua marca seja lembrada, seja indicada e esteja no imaginário de cada cliente. Mesmo que hoje você seja a sua marca, ainda é essencial que você esteja presente construindo experiências que agreguem valor para seus clientes. Afinal, você pode usar muito bem das redes sociais para expandir essa consciência de marca enquanto ainda não tem um ponto físico para o seu negócio, por exemplo.

 

Se você não está no digital, está perdendo vendas

 

Algumas dicas de ouro para quem quer pensar em posicionamento utilizando de estratégias de branding para agregar valor ao seu cliente:

 

Primeiro, tenha clareza.

Organize em um único lugar a sua estratégia, defina paleta de cores, padrão de fontes, elementos a serem utilizados, inspiração visual estética e tipo de linguagem da comunicação. Isso já é um ponto de início fantástico, pois demonstra unidade e clareza na comunicação.

 

Segundo, esteja em redes estratégicas para o seu cliente.

Analise onde o seu cliente ideal está e esteja lá também. Não é preciso ter todas as redes sociais para o posicionamento, por isso, mantenha poucos canais abertos, mas com conteúdo de qualidade.

 

Terceiro, poste conteúdo que demonstre o que faz.

Lembre-se que é sempre importante deixar muito claro para o seu cliente o que você faz, pois cada visita em seus canais é uma possibilidade de venda, agora ou no futuro. Por isso, crie um calendário editorial, tenha uma linha clara de conteúdos que falem o que você faz e como pode ajudar esse cliente em potencial.

 

Quarto, interaja com pessoas do seu segmento.

Seja presente, esteja conectada e gerando networking com pessoas do seu segmento, afinal, o mundo da competição direta está dando lugar para um momento de mercado muito mais conectado e de trabalho colaborativo, isso também ajuda a ter indicações de projetos por profissionais da sua área.

 

Quinto, esteja presente em discussões relevantes.

Não seja omissa, os clientes não querem mais posicionamentos mornos, sem vida. Mais do que nunca é possível e bem aceito mostrar quem você é, o que acredita e levantar as suas bandeiras, o que te ajuda a filtrar clientes que devem se manter na sua comunidade e aqueles que não irão continuar, melhor para todo mundo, não é?

 

Sexto, abra espaço para parcerias.

Esteja aberta para novas possibilidades e oportunidades, faça lives, encontros, mentorias, dê dicas e troque muito, essa abertura é a que vai possibilitar demonstrar ainda mais na prática quem é a pessoa por trás da marca e quais são os valores evidenciados, o que ajuda ainda mais a expandir o branding.

 

Ah e claro que podemos separar branding em pessoal e branding voltado para marcas, com técnicas e estruturas diferentes, mas isso é assunto para outro texto aqui do blog, por enquanto, basta entender e ter bem fixo que, independentemente do tamanho da sua marca, ela ainda é uma marca e se você não tem uma logo, você é a sua marca. Não espere ter o tamanho da Samsung para começar a investir num posicionamento claro e objetivo, trace metas reais, mas que vão incrementar de forma gradual a experiência de compra que o seu cliente tem com a sua marca e esteja sempre presente, demonstrando quem é para o mundo.

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